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Projeto Bombeiros-Enfermeiros

O cerne deste Projeto consiste em dar lugar à criação da Equipa Nacional de Bombeiros-Enfermeiros (ENBE), onde entre outros, se preconiza nesta a dotação de capacidade para o acompanhamento extra-hospitalar de cuidados de Enfermagem dos seus indivíduos, ou seja, no contexto de Proteção Civil e Bombeiros. Estes cuidados com início nos quarteis de Bombeiros, para eles mesmos, desenvolvem-se num modelo de saúde, designada por Saúde Operacional que se estende ao local das suas intervenções. Aí, diante as incidências, concebe-se a capacidade para se originarem intervenções com atuações de urgência e emergência, para as vítimas resultantes, sejam elas civis ou Bombeiros. A sua razão de ser baseia-se na essência de um contexto de elevado risco, que implicará sempre a utilização de equipamento de proteção individual numeroso, pesado e complexo e o domínio de conhecimentos muito para além da Enfermagem de Saúde Ocupacional e de Emergência, para o alcance de uma estratégia alternativa para possíveis complicações do mesmo.

 

Um porquê irrefutável...

Desde os anos noventa que a OMS defende que “em certas circunstâncias especiais, tais como a atuação em emergência, são esperadas atividades de saúde ocupacional para colaborar intensivamente com outros serviços, como grupos de resgate, serviços de incêndio e polícia.”[1]

Pelos modelos hispanoandorrano e franco-suíço de Socorro, Auxílio e Bombeiros, sabe-se que os Serviços de Saúde de Bombeiros “são imprescindíveis onde não existe adequada assistência à emergência extra-hospitalar, mas onde a há, é um necessário complemento que se deve coordenar, pois existe um espaço especificamente ligado ao trabalho do bombeiro que não o pode cobrir um serviço “ad extra” aos corpos de Bombeiros.”[2]

Tal exige uma estrutura de suporte! Quando ausente, permite a imputação de responsabilidades às cadeias de comando a semelhança do considerado em França[3]. São “delitos involuntários contra a vida por erro, descuido, desatenção, negligência ou violação do dever de segurança ou cuidados.”[4]

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[1] WHO (1994, October 11-14). Global strategy on occupational health for all: The way to health at work. Content 7. Global strategy objectives and actions for occupational health for all. http://www.who.int/occupational_health/globstrategy/en/index6.html#

[

2] Martínez, A. C. (2009, mayo). Asistencia Médica de Bomberos: creación y desarrollo de un servicio sanitario de emergencias de bomberos, Diap.27. 22º Congreso Nacional de Bomberos. Zaragoza: Asociación Española de Lucha Contra el Fuego - ASELF. http://www.aself.com/upload/eventos/22congreso/www.aself.com/PONENCIAS_files/ASELF%202009%20SERVICIO%20SANITARIO%20BOMBEROS.pdf

 

[3] École Nationale Supérieure des Officiers de Sapeurs-Pompiers (2011, septembre 29). La responsabilité du commandant des opérations de secours, Fiches Pratiques. Portail National des Ressources et des Savoirs (PNRS). http://pnrs.ensosp.fr/Plateformes/PNJ/Fiches-Pratiques/Responsabilite-administrative/La-responsabilite-du-commandant-des-operations-de-secours/(print)/1

 

[4] Havard, C. (2012). SSO et cadre juridique. http://www.infirmiersapeurpompier.com/category/SSO-et-cadre-juridique.html

 

- saber mais -
 
  • Apresentação aos órgãos do ministério da tutela
  • Documento 'Projeto Bombeiros-Enfermeiros' 
 
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