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Formação

 

A constituição do Grupo Nacional de Bombeiros-Enfermeiros (GNBE) pode ser descrita como uma estrutura horizontal, jovem, humana, lutadora, determinada, inovadora, construtora, criativa e reflexiva.

Para além de abraçar a responsabilidade desde projeto e de “transportar consigo o estandarte” da Introdução dos Cuidados de Saúde em Âmbito Extra-Hospitalar em Contexto de Proteção Civil e Bombeiros, tal como assim refere o documento mestre de proposta, uma das principais prioridades de todo e cada um dos elementos do GNBE é o de integrar-se ele mesmo na constituição da defendida e aspirada Equipa Nacional de Bombeiros-Enfermeiros (ENBE).

Ao termos em conta a media da faixa etária, bem como a média de anos de experiência, o fator inexperiência joga aqui um papel preponderante pelos dois lados:

  • A reduzida manipulação de métodos de trabalho, como ferramentas de apoio à pratica, não permite operar facilmente neles, mas impede cuidados baseados na rotina, que trazem excesso de confiança e frequentemente induzem ao erro;

  • A inexperiência acarreta consigo um peso extraordinário para a assunção de algumas responsabilidades e o medo a estas conduz a uma diminuição da autonomia e da autoconfiança. Não obstante, a plasticidade e a criatividade pelo rigor, quando bem trabalhada é a melhor ferramenta para ascender de «iniciado a perito»;

É necessária a obtenção de conforto próprio. Porém, tal quer-se sem por em causa a praxis e muito menos se pode aplicar paternização à relação de tutoria para assim oferecer propriedades para a insipiência das práticas baseadas na evidência, já que no âmbito extra hospitalar se exige sempre maior plasticidade e empenho. Colmatados os pontos anteriores, pelas exigências impostas é determinação do GNBE que a ENBE se constitua por elementos jovens para a mesma se caracterize pelo usufruto da melhor agilidade.

Assim para os aspirantes à constituição da ENBE - profissionais intra ou extra-GNBE - pela inexperiência e a falta de experimentação controlada, a todos os níveis e em todos os contextos do âmbito em Portugal. Para solução, o mesmo defende uma estrutura própria de formação modular, após ciclo de formação graduada e pós-graduada daquela que se quer para especialidade de Bombeiro – Enfermagem, neste caso concreto.

Com o objetivo de otimizar as respostas às necessidades de uma população, esta é uma estratégia válida que se encontra fundamentada nas 'Evidências para a Prática' da nossa Proposta.

No documento mestre de proposta do Projeto Bombeiros-Enfermeiros está patente um Programa de Formação Inicial Modular (PFIM) de 160 horas, que entre outros, para traçar o perfil ambivalente do Bombeiro-Enfermeiro, contempla um Estágio de Emergência Extra-Hospitalar e Resgate no corpo de Bombeiros do Responsável Territorial (RT) correspondente, num somatório de 50 horas em campo.

Módulo 1.

Higiene e Segurança no Trabalho no contexto de Bombeiros (10 horas)

Módulo 2.

Abordagem à Via-Aérea e Ventilação Mecânica (10 horas)

Módulo 3.

Monitorização Não-Invasiva do Paciente Crítico e Semicrítico (10 horas)

Módulo 4.

Farmacologia de Urgências e Abordagem por Protocolos (15 horas)

Módulo 5.

Abordagem ao Trauma (10 horas)

Módulo 6.

Abordagem ao Paciente Queimado e Vítimas de Incêndio (10 horas)

Módulo 7.

Terapia com HBO (10 horas)

Módulo 8.

AMV e Catástrofe (5 horas)

 

Módulo 9.

Simulacro (10 horas)

Módulo 10.

Aclimatação em Ambientes Hostis (20 horas: 10 teóricas; 10 teórico-práticas)

Estágio de Suporte Extra-Hospitalar, Emergência e Resgate (somatório de 50 horas em campo)

Para aqueles onde são detetados défices de experiência na componente genérica e encontradas mais debilidades para no futuro desenvolver, com crescente autonomia, eficácia e eficiência sua a atuação - especialmente no que comporta ao domínio técnico-científico de Cuidados Críticos, Urgências e Emergências - equaciona-se a possibilidade de encaminhamento dos mesmos para centros hospitalares de referência da área geográfica, que permitam em ambiente controlado passar por situações previamente sinalizadas como deficitárias, constituindo uma estreita relação entre as tutelas da Saúde e Proteção Civil e Bombeiros.

 

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